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Vacinação em dia garante saúde e imunização aos motoristas

Transitar de um estado a outro, e até para fora do País, requer que os caminhoneiros procurem manter a vacinação sempre em dia. Isso porque a diversidade brasileira exige a proteção contra doenças locais – aquelas que estão erradicadas em algumas regiões e em outras, não. Este cuidado exige dos motoristas que circulam pelo território nacional manter atualizada a caderneta de vacinação também na fase adulta.

A partir de 20 anos, quatro vacinas devem ser tomadas, segundo o Ministério da Saúde, todas para evitar doenças infecciosas e contagiosas. Uma delas é a tríplice viral, que protege contra o sarampo, a caxumba e a rubéola, por meio de dose única. Já a vacina dupla adulto age contra a difteria e o tétano e suas doses devem ser tomadas a cada 10 anos. A vacina contra a febre amarela, por sua vez, deve ser aplicada com a mesma periodicidade. A quarta é a da hepatite B, cuja faixa etária limite é de 29 anos, administrada em três dosagens com intervalos específicos.

Para quem roda pelas fronteiras do país e faz viagens de curta duração, especialmente, é recomendado manter sempre em dia o cartão, afirma o diretor da Associação Brasileira de Medicina do Tráfego, Dirceu Rodrigues Alves. “Esses trabalhadores comem, passam e dormem em locais muito diferentes. A vigília para evitar a contaminação deve ser uma preocupação de quem trafega por inúmeras zonas”, diz.

Com duração de um ano, a vacina antigripal é uma das mais importantes e aconselhada pelos médicos, reforça Alves. Até porque o clima instável do território brasileiro, dividido por estados com diferentes temperaturas e sensações térmicas, propicia o aparecimento de gripes e resfriados. Devido ao alerta causado pelo vírus H1N1 neste ano, os caminhoneiros entraram no grupo prioritário de vacinação de alguns estados e tiveram acesso gratuito à dosagem.

Outra grande preocupação, porém, é quanto às enfermidades endêmicas e que não possuem imunização. Ainda que reduzidas as incidências, os casos de malária infestam a área compreendida como Amazônia Legal – incluindo Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins e parte do Maranhão -, onde se concentram 99% das ocorrências no país. A dengue, cuja vacina ainda está em fase de testes, predomina nas regiões nordeste e sudeste. Ambas requerem cuidados como uso de repelente no corpo todo e mosquiteiros e evitar banhar-se em lagoas, igarapés e demais águas paradas.

Em todos os casos de doenças citadas acima, o indicado é não praticar a automedicação quando os sintomas surgirem. A atitude correta é buscar ajuda em postos de saúde ou hospitais e detalhar ao médico quais regiões foram visitadas antes da doença se manifestar.

Cartola – Agência de Conteúdo
Especial para o Terra

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