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O risco do transporte de cargas indivisíveis em caminhões e carretas convencionais

As cargas indivisíveis são, conforme o próprio nome já diz, peças unitárias que exigem um cuidado maior durante o transporte.

Blocos de rochas, guindastes, grandes toras de madeira, pás eólicas, turbinas easas de avião são alguns exemplos.

Nas etapas de transporte, esses materiais não podem ser divididos e frequentemente possuem um alto peso concentrado.

A legislação é clara em prever uma regulamentação para o transporte desse tipo especial de carga, como o requerimento da Autorização Especial de Transporte (AET), que orienta quais tipos de veículos podem servir de meio de transporte para essas cargas. No entanto, as cargas indivisíveis muito altas geram uma controvérsia principalmente quando o assunto envolve carretas convencionais e caminhões. Entenda mais sobre o problema:

Cargas indivisíveis muito altas em carretas e caminhões

Limite de altura

O limite de altura máximo permitido é 4,40 metros, o que já apresenta um risco, tendo em vista que o gabarito vertical de viadutos e pontes são de 4,60 metros. Juntando a altura dos caminhões e carretas convencionais (que é de, em média, 1,50 a 1,60m) o limite já extrapola, o que pode ser um risco na segurança do transporte para esses tipos de veículos.

Veículos especiais

Outro ponto é que a legislação não consegue ser clara em relação ao peso desse tipo de carga. “O que tem ocorrido é que as cargas são autorizadas a serem transportadas por atenderem aos limites máximos permitidos de altura e largura, porém, é desconsiderado o peso concentrado, que em determinados casos, poderia ser transportado por veículos especiais com muito mais segurança” salienta o presidente da Fetropar, Moacir Ribas Czeck.

A necessidade de um ajuste na legislação é urgente, tanto para aprimorar o limite máximo de altura, assim como excessos nas laterais máximos permitidos. quando os veículos são os caminhões e carretas convencionais.

A legislação precisa permitir o transporte em veículos especiais para que o transporte de cargas indivisíveis não seja um risco. O trabalhador das estradas precisa estar seguro.

Fonte: Fetropar

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