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Para evitar capotamentos nas estradas, siga orientações que levam a um caminho seguro

Os capotamentos estão entre as principais causas de acidentes com motoristas de caminhões. Em algumas situações, o capotamento pode ser fatal e levar à morte. Em outros casos, ele pode gerar lesões graves ou causar danos à carga e ao próprio veículo.

Estima-se que 55% de todas as mortes de motoristas de caminhão ocorram por causa de capotamentos. Dependendo do tipo de veículo, como caminhões tanque ou de plataforma, a condução pode ser uma tarefa ainda mais difícil. Alguns caminhões altos e estreitos, por exemplo, tombam com maior facilidade, pois se inclinam por causa da força que atua por meio do centro da gravidade do veículo.

Os caminhões podem perder a estabilidade em curvas, caminhos rurais, rampas de saída ou, até mesmo, entradas das estradas. A velocidade nem precisa ser alta para que ocorra um acidente. Um caminhão que está a 25 km/h também pode tombar.

Mas, o que fazer para evitar tombamentos? O Instituto São Cristóvão (ISC) separou algumas orientações para que o motorista tenha mais segurança nas estradas brasileiras:

Reduza a velocidade: dirija sempre entre 15 e 20 km/h abaixo da velocidade máxima permitida. Isso permite que o motorista acelere vagarosamente nas curvas, o que ajuda a manter o controle do veículo. Afinal, quanto menor a velocidade, menor a força centrífuga e menor os riscos de acidentes;

Não freie na curva: resista à tentação de pisar no freio bruscamente durante uma curva. Isso pode ocasionar o travamento das rodas, que podem patinar e fazer com que o caminhão tombe. Por isso, é importante entrar em uma curva com baixa velocidade. Nessa situação, dê prioridade ao freio motor e mantenha a calma enquanto estiver fazendo uma manobra;

Cuidado com as cargas especiais: as cargas que se movem dentro do caminhão apresentam um maior fator de risco. Os caminhões frigoríficos, por exemplo, que transportam carnes penduradas, requerem atenção redobrada. Nesse caso, a carga se move lateralmente, aumenta a força centrífuga e faz com que o veículo tombe;

O presidente do ISC, João Batista da Silva, recomenda, ainda, que, para evitar acidentes, as transportadoras não devem utilizar os conjuntos com carga somente na última unidade do veículo.

“É importante, também, que o veículo esteja com a manutenção em dia. As concessionárias de rodovias e as autoridades de trânsito devem analisar, na construção das novas rodovias, os pontos críticos para os conjuntos de veículos de carga”, analisa.

Fonte: Fetropar/ISC

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