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Internet facilita trabalho do motorista de caminhão e o aproxima do Sindicato

Pesquisas apontam que o perfil do motorista de caminhão está mudando. Ele é cada vez mais jovem, preocupa-se com a saúde e com a alimentação e está de olho na internet. No entanto, algumas velhas questões permanecem. A carga horária da profissão é bastante elevada. Ele trabalha, em média, 11,3 horas, dirige veículos velhos e recebe salários baixos.

Apesar disso, o transporte rodoviário representa, hoje, cerca de 60% das cargas nacionais movimentadas no país. Trata-se de um conjunto de trabalhadores formado por aproximadamente 2,2 milhões de motoristas, que atuam no mercado urbano e rodoviário.

Embora o motorista de caminhão passe muitas horas viajando de um lado para o outro, os dados recentes mostram que esses profissionais também consideram o acesso à internet como uma necessidade nos pontos de parada.

Para caracterizar os hábitos dos trabalhadores desse segmento, o Instituto São Cristóvão (ISC) buscou algumas informações sobre a relação dos motoristas de caminhão com a rede. Veja se você se encaixa nos dados a seguir:

– Mais de 62% dos motoristas de caminhão estão conectados à internet diariamente;

– 71,8% têm acesso à internet por meio de aparelhos móveis;

– 25,8% usam o celular para interagir nas redes sociais;

– 24,3% querem acompanhar as notícias;

– 5,4% buscam entretenimento na rede;

Um fator interessante é que muitos motoristas de caminhão usam a internet para se mobilizar. Já nos pontos de parada, o acesso às redes é fundamental para o trabalhador manter contato com os familiares e comunicar a empresa em que trabalha sobre eventuais problemas no veículo.

De acordo com o presidente do ISC, João Batista da Silva, a própria comunicação entre os motoristas é facilitada com o acesso à internet. É possível, por exemplo, compartilhar informações sobre condições das rodovias, acidentes nas estradas e outros imprevistos.

“Pela internet, os trabalhadores também conseguem maior aproximação com o sindicato da categoria. As notícias que dizem respeito às condições de trabalho chegam com mais facilidade até o público. No próprio site do ISC, por exemplo, o motorista tem acesso aos tipos de cursos disponibilizados”, comenta.

Fonte: ISC/FETROPAR

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